o mesmo ar,
o mesmo ceú
a mesma água,
o mesmo sol,
o mesmo vento,
ainda assim tão diferentes,
tão desiguais,
ele na janela do ônibus,
observa a loirinha no banco do carro do papai,
ela de olhos azuis, cabelos liso,
ele de pele negra e cabelo crespo,
os dois se olham,
olhares que se trocam,
vidas que se cruzam,
em questões de segundos,
vidas sociais diferentes,
se encontram,
uma conta bancária cheia
a outra vazia,
uma geladeira cheia
a outra vazia,
um bolso vazia,
uma bolsa cheia,
ela sorri,
ele também.
sábado, 24 de julho de 2010
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